
O aumento recorrente no número de pessoas que procuram as unidades médicas municipais de Porto Velho, principalmente às segundas e quintas-feiras, levou a Prefeitura a implementar uma nova estratégia para evitar a superlotação em policlínicas, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A medida busca coibir a procura por atendimento apenas para a emissão de atestados médicos.
Para isso, foi adotado o modelo de classificação com a pulseira azul, que identifica pacientes sem urgência. Nesse caso, o atendimento será realizado somente após todos os pacientes prioritários e, ao invés de receber atestado médico, o cidadão terá direito apenas a um comprovante de comparecimento.
De acordo com o prefeito Léo Moraes, a iniciativa tem como objetivo tornar o atendimento mais justo e eficiente, garantindo prioridade a quem realmente necessita de cuidados emergenciais.

“Implantamos o protocolo da pulseira azul em nossa rede de saúde. Isso quer dizer que a pessoa que chega a uma UPA ou policlínica com um caso leve pode ser encaminhada, mediante essa classificação, para as unidades básicas de saúde. Assim, evitamos a entrega de atestados desnecessários, organizamos o fluxo e melhoramos o atendimento para todos que procuram nossos serviços”, destacou o prefeito.
O novo modelo de triagem já está sendo testado na Policlínica Ana Adelaide desde setembro. No período, foram registrados 8.126 atendimentos, sendo 900 classificados como azul e 4.602 como verde, ambas categorias de baixa ou nenhuma urgência.
Com os resultados positivos, a Secretaria Municipal de Saúde pretende expandir o uso da pulseira azul para outras unidades, reforçando o compromisso da Prefeitura com a melhoria contínua dos serviços públicos de saúde.

? Foto: SECOM/Prefeitura de Porto Velho
?️ Informações: SECOM
? Apoio: Rádio Central FM – Porto Velho
✍️ Colaboração: Didas Cordeiro – Jornalista “Ceguinho de Porto Velho”, Rondônia
? Publicação: Rotacomando.com.br
