Vânia Basilio Rocha, de 19 anos, foi condenada pela morte do ex-namorado Marcos Catâneo Porto, o “Tim”, em julgamento realizado nesta quinta-feira, 15, no plenário do Fórum Municipal de Vilhena.
A jovem teve sua conduta debatida em plenário por cinco horas até sair a leitura da sentença. Acusação a cargo do promotor de justiça João Paulo Lopes pediu a pena conforme os autos apresentados na denúncia, levando a sua fala acerca da dissimulação e meio cruel de forma pensada que a acusada executou o crime.
Vânia alegou em sua defesa que agiu por ciúmes, pois dias antes ao crime teria encontrado na casa do namorado a calcinha de uma mulher. Tim foi morto a vários golpes de faca no dia 30 de dezembro de 2015, em sua casa, durante o ato sexual.
A defesa feita pelo defensor público George Barreto Filho pediu aos jurados que levassem em conta os transtornos psicológicos (doença) que a ré possui. O defensor rebateu que Vânia foi levada a cometer o crime pela sua psicopatia e que não tinha controle de suas ações.
Os jurados, composto por dois homens e cinco mulheres votaram na sala secreta e logo em seguida a juíza Liliane Pegoraro Bilharva leu a sentença.
Inicialmente Vânia foi condenada a 20 anos de prisão, mas a pena foi reduzida por ela ser semi-imputável, conforme laudo psiquiátrico, tornando a pena definitiva para 13 anos de reclusão em regime fechado.
A ré deixou o plenário cercada por policiais e foi encaminhada para o presídio feminino, onde já se encontrava presa. O defensor público disse que vai recorrer a decisão. Amigos e familiares de Tim consideraram a pena branda pela gravidade do crime.