Voltar Publicada em 11/02/2020

PF e PM cumprem reintegração de posse de 150 casas em Ouro Preto do Oeste, RO


A Polícia Federal com apoio da Polícia Militar, e de órgãos da prefeitura da Estância Turística Ouro Preto do Oeste, cumprem na manhã desta terça-feira (11) mandado de reintegração de posse das 150 moradias do conjunto habitacional denominado residencial “Morar e Viver Melhor II”, que foi invadido entre os dias 29 e 30 de novembro de 2019.

32 policiais militares da 3ª Cia e 2º BPM, e equipes do Patamo (policiamento Tático Móvel) coordenados pelo capitão Edivaldo Elias, agora na Divisão Operacional do 2º BPM, dão apoio aos policiais federais na desocupação das casas. O Corpo de Bombeiros também se faz presente no local. Três oficiais de justiça da Justiça Federal fazem a notificação das famílias.

Vários caminhões de mudança foram providenciados para a retirada dos pertences de famílias que permaneceram no local, mesmo depois de terem sidos notificados da reintegração.

A reintegração de posse foi determinada pela Justiça Federal de Ji-Paraná, pelo juiz Marcelo Elias Vieira. A Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (SEMINFRA) dão apoio logístico para a retirada de famílias que se encontram no local.

O juiz determina que o conjunto habitacional deverá ser reintegrado a Caixa Econômica Federal, devendo a desocupação da área ser promovida com auxílio de força policial (Polícia Federal com auxílio de efetivo da PM).

A operação teve início às 6 horas da manhã, a concentração dos policiais e da equipe de apoio da prefeitura. No local, oficiais e policiais encontraram algumas residências fechadas, os invasores não pernoitaram no local. Essas moradias serão arrombadas e os pertences retirados.

A SEMAS identificou no local uma mulher que invadiu uma casa. Essa senhora, com oito filhos, morava em uma casa na cidade com recurso do “Aluguel Social”, mas decidiu abandonar a moradia e ocupar uma das casas que estão em fase de conclusão e são construídas com recurso do Ministério das Cidades e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

 

 

Matéria:Correio Central